quinta-feira, 22 de julho de 2010
Sou a solidão
Sou como o vento
Sigo sem rumo ou direção
Invisível, intocável
Como o vento, ninguém pode me tocar
Sou como o sol
olhares não se firmam em mim
Olhares apenas se perdem
Os olhos se machucam ao me contemplar
Sou o dia e a noite
Sou mais noite do que dia
Sou a vida e a morte
Sou mais morte do que vida
Sou o dia
Claro, alegre, ensolarado
Sou a noite
Escura, solitária, fria, silenciosa
Sou mais noite do que dia
Sou a vida
Única. feliz, esperançosa
Sou a morte
Sagaz, triste, mórbida
Sou mais morte do que vida
Meu ser se desfez
Se desconfigura a cada estação
Chegará o dia em que não viverei mais
Serei chamado apenas de solidão
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Lágrimas
Lágrimas caem sobre mim
Susurros de atos passados
Tristeza,choro,recordações
Lembranças de quem um dia esteve aqui
Vida? que vida?
Para ele a vida nunca existiu
A solidão o consumiu
A solidão foi sua morada por toda uma vida
Perguntas, indagações, lamentos
Porque isso aconteceu?
Porque ele teve que ir?
Porque ele morreu?
Familiares,amigos, conhecidos
Cobrindo os olhos, choram
Seu infortúnio foi maior que tudo
Sua tristeza foi maior que o mundo
Ultima despedida
Agora ele se vai
Deixou toda tristeza para trás
Sente-se livre agora
Tentara viver uma nova vida
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Um dia quis ser feliz
Um dia quis ficar sozinho
Um dia quis me conhecer
Entender o que pensava
Entender o que sonhava
Um dia quis ver o mundo
Mas o mundo não era o que eu pensava
Não era o que eu via
Não era o que eu sentia
Um dia quis ver o mundo
Mas não vi beleza
Só via tristeza
Esse era o mundo
Um dia quis ver o mundo
Tinha beleza,
Estava na minha cabeça, eu o criei
Esse mundo era meu
Um dia quis ficar sozinho
E desfiz meu mundo
E num segundo
Me vi em trevas
Um dia quis ser feliz
Mas a felicidade me fugiu
E num grito de dor
Minha vida sucumbiu
E então eu morri
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