domingo, 27 de junho de 2010
Apenas Perguntas
Quais foram as ruas por onde caminhamos
Quais foram os sentimentos que desfrutamos
Qual foi a vida que vivemos
Quais foram os momentos que nos amamos
Quando foi que nos perdemos
Quando nós realmente nos envolvemos
Quando nós realmente nos separamos
Quando foi que nos esquecemos
Que dor me atingiu
Que amor me consumiu
Que olhar me desconserta
Que abraço me liberta
Porque tive que sofrer assim
Porque sempre tenho que sofrer assim
Porque não consigo sorri
Porque ainda estou aqui
São apenas perguntas
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Eis-me aqui
A clamar o pranto que me foi dado
Do amor hoje despedaçado
Da vida que teima em não acabar
Eis-me aqui
A expressar dores do passado
Dores que vivem do meu lado
Dores que irão me abrigar
Eis-me aqui
Incrédulo e sozinho
Com trevas em meu caminho
Não terei forças para continuar
Eis-me aqui
Abandonado pela sorte
E acariciado pela morte
Para a morte
Haverei de me entregar
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Um Lamento
Porque minha alma
Tão quieta e solitária
Se encontra embalsamada
Num antro de dor e tristeza
Será por ser feita de decepções?
Será por ter repousado no seio da vida as dores que tanto a afligem?
Castas rosas jazem mortas ao meu redor,
Doloroso é o que penso da vida
Doloroso é o sol que me ilumina,
Pois a vida é uma noite eterna
Esculpida pelas mãos tremulas do destino
Tendo a sorte de esvair-se
Com o tempo
E em tempo levar as dores tão já sofridas,
Um alento
Tendo as trevas em seu caminho,
Findará em teu domínio,
Um tormento
Abrigando-se assim em um sepulcro
Levando por toda a eternidade
As dores do mundo
Deixando apenas
Um lamento
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Oh! Dor, que dor
Quanta Lástima
O quão desgraçado sou
O quão difícil pode ser a vida
Quando não sentimos o amor
Oh! Morte
Oh! Bela morte me toque
Deixe-me feliz meu amor
Dei-me sua sorte
Faça-me um homem feliz
Tão triste é o meu viver
Fico mais triste quando lembro que estou vivo
Fico mais triste ao contemplar o quão desgraçada é minha vida
Tão triste é o meu viver
Vida! oh! vida
Porque não vens a mim
Porque não te curvas
Porque não me unta com ambrósia
Faça-me um homem feliz
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