quarta-feira, 13 de maio de 2009

Alma Triste


Quem dirá um dia que minha alma sorriu
Se ela sempre vazia, tenta se preencher na vasta escuridão
Caminhando sozinha, devota
Busca compaixão
Reverter a vida
Por não aguentar o revés da solidão


Luta, grita
Universaliza-se
Almeja apenas sua redenção
Reflexiva, intuitiva
Torna-se uma efígie da dor
Reflete a imagem do submundo da dor


Solitária, andante
Perturbada, distante
Fria, muito fria
Vive na mais extrema e incessante solidão


Minha alma nunca sorriu
Apenas sentiu, chorou
Se entregou
Tornou-se apenas alma
Fadada a eterna dor


Minha alma não é nada
Continuará sendo nada
Imemorável
vagando na imensidão
Procurando eternamente pelo seu perdão



6 comentários:

Anônimo disse...

A alma nada mais é doque: Tudo do real,razão da busca, mistério da vida.
Segredo de uma personalidade
Um porque sem respostas,
Um mundo misterioso,
Um saber desconhecido.
É única,
Imortal
Pertence a Deus

Sidney Vasconcelos disse...

É, meu caro, vc se superou nessa.

Anônimo disse...

Quando o dia do perdão chegar, você mudará os adjetivos. Demora, mas chega!
Não há nada que nos ensine mais a ter paciência do que fazer viagens longas, pois são como a vida.

Almeida disse...

todo Poeta tem a alma atormentada

Anônimo disse...

saudação povo maldito ula capata aos deuses do inferno são cipriano esteja convosco

Lucas Rivelli disse...

que poema é esse que descreve tão perfeitamente minha dor?
em nenhum momento pude pensar em acho um poema tão perfeito para mim e eu o encontrei.
mil agradecimentos
obrigado

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