sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Na noite me desfiz
Ainda longe de mim
no dia,
me tornei noite
quando ainda vivo te senti
renegando o espaço que permanecerá
para sempre aqui
meus olhos tristes,
insanos,
cheios de amor
que veem teus passos longos
rondando sobre mim,
e se perde,
entre palavras de rancor
que falam apenas do perturbador sentimento
que senti,
encontrei o som do silêncio
com meus lenços cheios de lágrimas
enxugadas pelo tempo que te esperei
com minha voz inaudível
no próprio silêncio me tornei
Porque dizes que ama
se nunca poderá amar?
e beija o sentimento alheio
como quem beija um mundo
que se apaga
meu intimo tão exposto
te mostrou o quão indefeso posso ser
e o quão forte vou estar,
quando vires me procurar
transformando meus medos em corredeiras
que percorrem meu coração
desaguando ondas de ilusão e aflição
quando ainda inocente,
me entreguei,
me tornando apenas emoção
vida foi o que senti
quando te encontrei
tristeza foi o que me tornei
quando tuas palavras escutei
vida foi o que esvaiu-se
tristeza, tristeza sou eu
intima e impura
totalmente vaga e deserta

Um comentário:

Lisla disse...

Diel

Sempre tão triste as coisas que escreve
as vezes chego a temer isso tudo
mas sempre acabo gostando de tudo
tomara que seja apenas poesia....


bjos meu amor

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