Na noite me desfiz
Ainda longe de mim
no dia,
me tornei noite
quando ainda vivo te senti
renegando o espaço que permanecerá
para sempre aqui
meus olhos tristes,
insanos,
cheios de amor
que veem teus passos longos
rondando sobre mim,
e se perde,
entre palavras de rancor
que falam apenas do perturbador sentimento
que senti,
encontrei o som do silêncio
com meus lenços cheios de lágrimas
enxugadas pelo tempo que te esperei
com minha voz inaudível
no próprio silêncio me tornei
Porque dizes que ama
se nunca poderá amar?
e beija o sentimento alheio
como quem beija um mundo
que se apaga
meu intimo tão exposto
te mostrou o quão indefeso posso ser
e o quão forte vou estar,
quando vires me procurar
transformando meus medos em corredeiras
que percorrem meu coração
desaguando ondas de ilusão e aflição
quando ainda inocente,
me entreguei,
me tornando apenas emoção
vida foi o que senti
quando te encontrei
tristeza foi o que me tornei
quando tuas palavras escutei
vida foi o que esvaiu-se
tristeza, tristeza sou eu
intima e impura
totalmente vaga e deserta
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
Volta a luz e o vento
Que um dia irá soprar
Traz de volta a calma
Pra um tormento maior que o mar
Canto pra vida a morte
Que um dia irá me beijar
Contemplo a aurora triste
Desfeita em cinzas sobre o altar
Afaga minha dor
Que corta meus sonhos em duas partes
Leva-me pra longe
E nas asas do destino encontrarei minha sorte
Trago um sorriso perdido em minha face
Sem forças, carisma, afeto ou desvelo
Trago um olhar triste, aflito, sem amor
Que revela minha dor, enquanto o amor ainda nasce
Volta a luz e o tempo, vejo o mar
Contemplo a aurora alegre, canto pra vida
Espero o momento de me encontrar
Quando a tristeza , maior que a vida
Irá se acalmar
Que um dia irá soprar
Traz de volta a calma
Pra um tormento maior que o mar
Canto pra vida a morte
Que um dia irá me beijar
Contemplo a aurora triste
Desfeita em cinzas sobre o altar
Afaga minha dor
Que corta meus sonhos em duas partes
Leva-me pra longe
E nas asas do destino encontrarei minha sorte
Trago um sorriso perdido em minha face
Sem forças, carisma, afeto ou desvelo
Trago um olhar triste, aflito, sem amor
Que revela minha dor, enquanto o amor ainda nasce
Volta a luz e o tempo, vejo o mar
Contemplo a aurora alegre, canto pra vida
Espero o momento de me encontrar
Quando a tristeza , maior que a vida
Irá se acalmar
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Tempo
Meu verso cantado em temas
É o inverso do que penso agora ser meu tempo
Sem tempo de ser tempo
Por não haver tempo pra mais nada
Meu tempo se torna o poema
Exultado em versos
que em passos lentos
Desnuda meus sentimentos
É lento meu tempo que passa sereno
Ao passo que seus passos
Calam meus pensamentos
Ainda assim reinvento meu tempo
Tempo que agora vem em prosa, em temas
Em versos, poemas
Tempo que passa correndo
Quando já não temos mais tempo
Existe tempo de amar, tempo de chorar
Tempo de seguir, tempo de ficar
Tempo de fazer escolhas, de renunciar
Distribuir favores, Tempo de descansar
Meu tempo é poético, e sendo meu, não tem pressa
Tempo que por ser vida, a torna mais intensa
Tempo cantado em temas, dividido em versos
Que se torna meu poema
É o inverso do que penso agora ser meu tempo
Sem tempo de ser tempo
Por não haver tempo pra mais nada
Meu tempo se torna o poema
Exultado em versos
que em passos lentos
Desnuda meus sentimentos
É lento meu tempo que passa sereno
Ao passo que seus passos
Calam meus pensamentos
Ainda assim reinvento meu tempo
Tempo que agora vem em prosa, em temas
Em versos, poemas
Tempo que passa correndo
Quando já não temos mais tempo
Existe tempo de amar, tempo de chorar
Tempo de seguir, tempo de ficar
Tempo de fazer escolhas, de renunciar
Distribuir favores, Tempo de descansar
Meu tempo é poético, e sendo meu, não tem pressa
Tempo que por ser vida, a torna mais intensa
Tempo cantado em temas, dividido em versos
Que se torna meu poema
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Epitáfio
aqui jaz Leid.
Que viveu intensa e profundamente
A vida alheia
Que sofreu, chorou
Doou-se aqueles que estavam ao seu redor
Que enxugou lágrimas e extraiu sorrisos
Que pensava estar sozinho
Que acreditava no próximo
Mas nunca acreditou em si mesmo
Que acreditava na amizade
Mesmo sem nunca ter se sentido a vontade em chamar alguém de amigo
Que amou e foi amado
Que por ser bom, foi odiado
Que escondia sua tristeza atrás do mais belo sorriso que tinha
E assim esquecer a dor de viver uma vida sem cor
Esculpida como se fosse uma noite sem estrelas que nunca verá o sol
Que deixou inconsoláveis
Familiares e amigos
E os anjos do Céu em júbilo
Saúdam sua chegada
Tão precoce, mas tão esperada
Por não haver mais lugar para ele
Aqui
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Alma Triste
Se ela sempre vazia, tenta se preencher na vasta escuridão
Caminhando sozinha, devota
Busca compaixão
Reverter a vida
Por não aguentar o revés da solidão
Luta, grita
Universaliza-se
Almeja apenas sua redenção
Reflexiva, intuitiva
Torna-se uma efígie da dor
Reflete a imagem do submundo da dor
Solitária, andante
Perturbada, distante
Fria, muito fria
Vive na mais extrema e incessante solidão
Minha alma nunca sorriu
Apenas sentiu, chorou
Se entregou
Tornou-se apenas alma
Fadada a eterna dor
Minha alma não é nada
Continuará sendo nada
Imemorável
vagando na imensidão
Procurando eternamente pelo seu perdão
segunda-feira, 11 de maio de 2009
A Morte
Ela está aqui
Sempre a me observar
Com seus olhos a me chamar
Com seu corpo a me desejar
Ignorando a todos
Desprezando a todos
Ela quer apenas eu
Ela deseja somente a mim
Com seu charme a me seduzir
Com seus passos a me seguir
Suas palavras se dirigem apenas a mim
Sua voz se endereça apenas a meus ouvidos
Ela quer apenas eu
Ela quer me maltratar
Ela deseja me abraçar
Ela quer me possuir
Ela quer apenas eu
Tento fugir
Tento me desvencilhar
Mas ela está sempre onde vou
Tento me desprender
Mas ela me chama
Ela me atrai
Ela quer me possuir
Estou sempre sozinho
Me sinto muito sozinho
Não vou resistir
Vou apenas me entregar
Agora sei que devo segui-la
Ela é meu destino
Sim, eu sei quem ela é
Ela é minha sorte
Ela é simplesmente
A minha Morte.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
O quão profundo pode ser a tristeza
Quando esta vem abraçada a uma esperança já inexistente
E mesmo totalmente forte em mim
Não consigo impedi-la de se tornar meu próprio ser
E eu de me tornar apenas algo insignificante na arte de sentir
O quão triste pode ser a vida
Quando a felicidade está presente
mas a tristeza onipresente
e está em tudo o que você vê
E assim minha vida torna-se algo onírico
E eu, totalmente onisciente
Ainda não entendo o porque
Será porque meu amor é módico
e sem forças de se sustentar
Mas apesar de minhas desventuras
Meus devaneios um dia irão cessar
domingo, 22 de março de 2009
"E o Respeito tornou-se tão obsoleto que chega a ser o mais puro sentimento Humano, e a traição tão forte quanto o verdadeiro Amor"
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Lamentos
E mesmo sozinho
Irei triunfar sobre todo o mal que me aflige
E quando esse dia chegar
O passado perderá todo seu significado
E então o sorriso voltara ao meu rosto
As lágrimas antes abundantes
Se tornarão escarsas em meus olhos
Meu rosto triste, se tornará límpido e brilhante
Ante a alegria que exalará
Meus passos lentos e curtos
Se transformarão em pulos de alegria
Na certeza de que poderei ser feliz novamente
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Solitário
Solitário é o ser sem conhecimento,
Que Frustra seus sonhos em busca de amizades traiçoeiras
Solitário é o ser inteligente,
Que sabe quando tem que ficar sozinho
Sou Solitário como a noite silenciosa
Sou solitário como a relva resplandecente
Que habita o pico das montanhas
E nas nascentes de sonhos, estarei sempre a contemplar a ilusão de um mundo
Em que a solidão é apenas uma Simples palavra
Sem sentido e sem emoção.
Que Frustra seus sonhos em busca de amizades traiçoeiras
Solitário é o ser inteligente,
Que sabe quando tem que ficar sozinho
Sou Solitário como a noite silenciosa
Sou solitário como a relva resplandecente
Que habita o pico das montanhas
E nas nascentes de sonhos, estarei sempre a contemplar a ilusão de um mundo
Em que a solidão é apenas uma Simples palavra
Sem sentido e sem emoção.
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